sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Uma mão

Uma mão cheia de sonhos, carregada de desejos e ambições.
Uma mão cheia de frases, sufocada por cada sopro de silêncio.
Uma mão cheia do que te quero dar, atolhada de ideias, de palavras, de carícias... uma mão que desespera por ser tocada, sentida, amada.
Fecha-se por medo, em sinal de luta, em forma de defesa. Abre-se a quem dela precisa, dando o que tem e o que não tem por um significado lógico de existência.
Não pede, anseia.
Não anseia, deseja.
Não deseja, sonha.
Sonha, sonha... e acorda de novo só, fria...

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