quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Valeu a pena


Tantas mudanças, tantas voltas e contra-voltas. 
Quem diria?
Eu não. 
Nunca pensei estar aqui, nunca pensei sequer sentir-me tão bem aqui.
Foi um risco tão, tão grande; para mim, para ti e para nós. Podia ter corrido mal. Mas não.
Corre bem e corremos juntos, cada vez mais juntos, mais perto, mais unidos, em tudo e para tudo. Afinal parece que o amor consegue mover montanhas. O Amor, no meu sentido de amor: amizade, respeito, paciência, carinho, mais paciência e muito companheirismo - que dure para sempre.
Acho que já não importam os tradicionalismos da sociedade - o casamento, os filhos antes dos 40 anos, bla, bla, bla. Vivemos e vamos vivendo do nosso jeito, com os nossos passos maiores ou mais pequenos, com um sorriso na cara ou com alguns murros de revolta na parede. Mas somos felizes, não somos?

Sinto-me (sinto-nos) a crescer e isso sabe bem. 
Sinto que vale e vai valendo a pena. 

Ainda bem que não te deixei partir. Ainda bem que quiseste voltar. Ainda bem.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Um Hoje...

O que sou eu agora?

Quem sou eu depois de tudo, de lágrimas nos olhos, de mente vazia, mas tão, tão pesada?

De quanto serve viver, querer sentir, querer tocar, querer-te, só porque sim. Porque sim. Porque és o amor da minha vida. Porque tenho a certeza disso e sei que tu também tens.

Que se lixe a eternidade, o "para sempre", o "até amanhã". Quero um Hoje, um Agora. Quero-te ao meu lado. Quero tentar de novo, roubar-te um sorriso como quem oferece um doce a uma criança. Quero aprender a ser, a estar, a ser-te e a ter-te comigo, em mim, ao meu lado, contigo.

Deixa-me chegar um pouco mais perto.


Confessa.



Não...

...


Fica...




...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O silêncio e a loucura

Descobre-se o silêncio
No meio da solidão,
Na dúvida incerta
Da palma da tua mao.

Descobre-se a raiva
Numa mente desperta
Numa porta aberta,
Mente fria e incerta.

Tenho-te a medo, com medo
Da noite, da fala,
Da vida, tenho-te.

Vasculho a alma e não encontro,
Descubro a calma e então a escondo.
Grito, por dentro, cá dentro
Grito.
De dor, de ódio.

Sacudo a água, a chuva, a mágoa.
Deixo-me ir.

Quem és?

Silêncio.