terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Hoje escrevo só porque sim. Só porque sinto o coração leve e a alma em paz consigo e com o mundo.
Hoje escrevo porque faz sentido, porque sabe bem sentir o vazio a ser preenchido a cada dia, substituído pelo sentimento que julguei perdido e que tão bem me faz.

Não sou dona do tempo nem das escolhas desta vida. Na verdade, julgo ser dona de quase nada, apenas do que trago comigo, dos meus pensamentos e sonhos, das minhas ambições e conquistas, dos sentimentos... e até esses nem sempre controlo. 

Conforta-me saber que sou capaz de amar um número certo de pessoas e que esse amor, seja em que forma se apresente, é retribuído e sentido. Alegra-me a certeza de que amores como estes não morrem, porque são importantes e especiais, porque têm um valor inestimável para mim, porque essas pessoas são acima de qualquer outra coisa Amigos, alguns irmão, companheiros de lutas, conquistadores nesta vida, protectores de todas as horas. E isto sim faz sentido e faz-me acreditar que é possível viver a felicidade.
Agradeço a cada minuto que passa esta dádiva. Não a eles, porque a estes um obrigada é muito pouco. 
Fazem parte de mim.

Bom Natal.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O medo e o tempo


Ainda sinto medo do tempo, sabias?
Aprendi que ele não leva tudo da nossa vida. Aprendi que com ele posso aprender. Mas, ainda assim, tenho medo dele.
Medo que ele te tire de mim, 
Medo que ele te prenda onde estás e não te traga nunca para perto de mim,
Medo que não tenhamos força para o enfrentar,
Medo de te perder...
Prometo que vou lutar contra este medo, todos os dias, a cada instante, vou tornar-me companheira de um tempo que insiste em estar presente na nossa vida e deixar que ele me guie como sempre fez.

Ajudas-me?