segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

...que escapou


Abriu-se mais uma vez esta mão que luta e que se defende da dor que lhe causam a cada estalada.
Desejou encontrar um pouco de sentido, encontrar-se, em fim, naquilo que é e que por vezes esconde sem saber porquê.
Não foi tocada, agarrada nem amada. Foi apenas vista de relance, reconhecida no meio da poeira que a tornava esquecida, mesmo sem esquecer as dores que já teve.
Foi só um passo, mas normalizou.
Devaneios de uma mão sem dono que se escapou!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Uma mão

Uma mão cheia de sonhos, carregada de desejos e ambições.
Uma mão cheia de frases, sufocada por cada sopro de silêncio.
Uma mão cheia do que te quero dar, atolhada de ideias, de palavras, de carícias... uma mão que desespera por ser tocada, sentida, amada.
Fecha-se por medo, em sinal de luta, em forma de defesa. Abre-se a quem dela precisa, dando o que tem e o que não tem por um significado lógico de existência.
Não pede, anseia.
Não anseia, deseja.
Não deseja, sonha.
Sonha, sonha... e acorda de novo só, fria...