sábado, 20 de setembro de 2008

Porque gosto de ti?


Porque é que gosto de ti?
Porque tens a capacidade de me surpreender todos os dias,
Porque te sentes feliz com cada medo ultrapassado,
Porque te entristeces com as tristezas do mundo,
Porque sabes como me fazer sorrir,
Porque sabes usar as palavras certas,
Porque me olhas como se fosse especial,
Porque me fascinas com a forma como te fascinas com o mundo,
Porque encontras nos dias de chuva um raio de Sol,
Porque iluminas as noites mais escuras de Lua nova,
Porque entretens uma alma solitária,
Porque guardas cada erro como uma lição,
Porque sonhas acordado,
Porque para ti não há pessoas más...
Enfim...
Porque gosto de ti?
Porque és tu, seja lá quem fores ou como sejas, és sempre tu em qualquer momento.
Apenas por isso.

sábado, 13 de setembro de 2008

Palavras tardias

Existe um lugar onde descanso, onde me aconchego e olho o mundo de forma diferente.
Existe um lugar que me guarda e me protege de um dia-a-dia difícil, onde me liberto dos medos e das angústias.
Gosto de pensar que esse lugar exite onde quer que eu esteja. Acaba por ser um lugarzinho no mais íntimo de mim que me permite voar e sentir livre daquelas horas que demoraram a passar ou daquelas conversas que eu não queria ter.
Permito-me a repousar nesse lugar encantado para me voltar a sentir um pouco mais eu mesma, um pouco mais a pessoa que sonho ser. Torna-se então uma terapia, tal como escrever, desenhar ou sorrir.
Às tantas nem me lembro das horas longas ou das conversas chatas, tudo passa a existir em mim como um sopro.
Para quê complicar?

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Será que não vês?

Será que não vês...
Que nem sempre o que não digo não é sentido?
Que também choro quando ouço aquelas palavras amargas?
Que essas pequenas palavras também me magoam?
Que fico calada muitas vezes para não te magoar?


Será que não vês...
Que não minto?
Que estou lá mesmo quando insistes em não me ver?
Que sinto as tuas vitórias com alegria?
Que choro contigo para não te sentires só?


Será que não vês...
Que o mundo não acaba por sermos diferentes?
Que não somos diferentes por culpa do mundo?
Que há coisas mais importantes que as diferenças?
Que ainda assim te adoro?


Será que não vês... ou que não queres ver...?