sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

...que escapou


Abriu-se mais uma vez esta mão que luta e que se defende da dor que lhe causam a cada estalada.
Desejou encontrar um pouco de sentido, encontrar-se, em fim, naquilo que é e que por vezes esconde sem saber porquê.
Não foi tocada, agarrada nem amada. Foi apenas vista de relance, reconhecida no meio da poeira que a tornava esquecida, mesmo sem esquecer as dores que já teve.
Foi só um passo, mas normalizou.
Devaneios de uma mão sem dono que se escapou!

1 comentário:

Anónimo disse...

Cewinha... um olhar basta! Conseguis te deixar-me sem palavras, pensativa, confusa, turbilhao de ideias...alegria, tristeza, euforia, desanimo... nao sei... Tou Assim!

beijokas
Aniinha