Descobre-se o silêncio
No meio da solidão,
Na dúvida incerta
Da palma da tua mao.
Descobre-se a raiva
Numa mente desperta
Numa porta aberta,
Mente fria e incerta.
Tenho-te a medo, com medo
Da noite, da fala,
Da vida, tenho-te.
Vasculho a alma e não encontro,
Descubro a calma e então a escondo.
Grito, por dentro, cá dentro
Grito.
De dor, de ódio.
Sacudo a água, a chuva, a mágoa.
Deixo-me ir.
Quem és?
Silêncio.
2 comentários:
Ao passar pela net encontrei o seu blog, estive a ler algumas coisas e posso dizer que é um blog fantástico,
com um bom conteúdo, dou-lhe os meus parabéns.
Se desejar faça uma vista ao Peregrino e sevo e deixe o seu comentário.
Sou António Batalha, do Peregrino E Servo.
Muito obrigada pelo seu comentário António. Preencheu a minha noite com um sorriso.
Bem haja.
Enviar um comentário