terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Até lá chegar...

Há coisas que não se explicam, apenas se sentem.
Há sentimentos que não se sentem, apenas surgem, emergem do mais profundo de nós como se de uma fonte se tratasse.
E por ali ficam, percorrem-nos por dentro, por vezes transbordam num sorriso ou numa lágrima.
Um dia acordamos e vemos o mundo mais brilhante. Até uma simples gota de chuva nos faz sorrir.
Onde anda esse brilho e essa água dessa fonte?
Como num passo de mágia, tudo muda, tudo gira...luzes surgem no caminho que pisamos, iluminam, aquecem. E nós percorremos, felizes, essa estrada que nos é dada, que construímos a cada tropeço, a cada queda, a cada vitória e a cada derrota.
Debaixo dos nossos pés, mais uma tábua surge para nos segurar.
Até àquele dia em que caminhamos juntos, suportamos o peso do outro como se do nosso se tratasse.
Caminhamos em direcção ao que sonhámos (sonhamos?).
Aguentamos com o peso do mundo, do nosso mundo, talvés.
Até chegarmos (onde?).
E por lá ficamos.

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