sábado, 1 de setembro de 2007

Com cada esquina do amor


Hoje gostava de vir escrever para ti, como tantas vezes tenho feito. Infelizmente não são essas palavras que me saem.
Gostava de conseguir perceber como pode o amor andar de boca em boca, de coração em coração, como se de uma peça de arte se tratasse. Menor ainda, um trapo. Um pano velho com que se limpa o pó deixado pelo trapo anterior, quando este já estava velho demais para conseguir limpar tudo.
Eu sei, que maneira injusta e cruel de ver o amor.

Porquê maltratá-lo se não foi ele que me magoou desta vez? Na verdade eu nem sei o que me fez chorar, o que me fez querer desaparecer daqui por curtos minutos que fossem, apenas para ter o prazer de acreditar de novo. Acreditar em mim e em ti.
Será injusto querer lutar, uma vez que seja, pelo que mais desejo para mim, sem olhar a quem quer que seja?
Preciso tanto perceber o meu caminho. Se assim aconteceu é porque assim tinha de ser. Mas porquê? Para pôr à prova tudo o que hoje consegui pôr em causa? Desculpa mas não percebo.
Mais uma encruzilhada, mais uma escolha, mais um passo em direcção…a quê mesmo?
Se a cada esquina eu tiver de chorar, se em cada caminho eu tiver de lutar, se em cada deserto eu tiver de esperar. Dai-me forças para acreditar. Dai-me forças para crer em mim.
Ajuda-me.

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