quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Reencontros


Não consigo parar de pensar nas nossas mãos juntas de novo, no calor da tua pele na minha de novo, no teu cheiro, no teu abraço apertado como que a querer unir estas duas almas de novo.

Não consigo parar de pensar no teu olhar triste, na forma como o teu riso me preenche por dentro, na paz que sinto no silêncio que tão bem sabemos suportar.

Quantos reencontros são precisos para se curar o passado? Quantos abraços são precisos para se perdoar para sempre?

Quantas vidas passaram para chegarmos aqui e, agora, estarmos separados por tantos erros? Quantas mais vidas virão para que possamos, enfim, ter a felicidade nas nossas mãos, nos nossos sorrisos, nos abraços diários, nos filhos que carregamos pela mão, na vida; a nossa vida juntos?

"Não trocava nada neste mundo pelo que senti quando te vi outra vez".

E a história continua.

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