domingo, 1 de abril de 2007

Escrever...


É dificil...muitas vezes é dificil saber sobre o que escrever e como escrever aquilo que realmente queremos dizer.
Mas assim como tantas vezes é dificil, outras é tão simples que chega a ser assustador. Ouvimos uma musica e, sem explicação aparente, apetece-nos escrever...pegamos numa caneta e num papel e as letras surgem, uma a uma...vão formando palavras, depois frases. Às tantas já nem somos capazes controlar a velocidade do nosso pensamento e a velocidade com que a nossa mão transforma esse pensamento em algo sólido e visível.
Então, de um momento para o outro, de forma tao inesperada com começou, paramos de escrever. Olhamos para o papel e vemos o quanto escrevemos. E quando lemos..."uau, fui mesmo eu que escrevi isto?".
Pois é. Haverá explicação para isto?
Há quem diga que a escrita pode ser uma forma de relaxamento, de meditação, de contacto com o "eu". Será mesmo?
Enfim, o que é certo é que já foi para mim, tantas vezes, uma forma de escape, uma descentralização do mundo, uma fuga a tudo aquilo que sentia, uma maneira de não ter de dizer a quem quer que fosse o que se passava cá dentro.
Sejam poemas ou textos, dedicatórias ou desabafos, pensamentos ou o que for, em portugues ou ingles, não importa. São autenticas reliquias. São sempre um pouquinho de nós, um pouco do que somos ou já fomos, parte talves daquilo que seremos.
Porque a arte de escrever será sempre um mistério para mim. E é isso que a torna tao intensa.
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