sábado, 6 de outubro de 2007

Não é a vida como um barquinho destes?

Os dias passam e continuamos a querer dar-lhes um sentido. Mas porque não apenas vivê-los?
Senti-los como nossos, como puros e divinos e apenas Viver.
Pensar que merecemos estar neste mundo (se não merecessemos, provalvelmente não estaríamos cá), que ele não fica melhor com cada lágrima que derramamos sem saber porquê, com cada dia que perdemos a pensar se amanhã será melhor ou se ontem teria sido diferente se tivessemos agido de determinada forma.
Não nos podemos esquecer que o mundo não pára por nós. Os relógios desta vida seguem sem se preocupar se estamos a cumprir o prometido ou não.
E aquele barco ali parado, só espera por quem nele quiser andar, por quem não tiver medo de se afogar ou de se sentir mal a meio da viagem.
O barco só espera por aqueles que têm coragem de seguir sem medos, de se arriscar até nas tempestades mais fortes. Não é um navio, é apenas um barquinho. Mas se bem conduzido, chegará concerteza a bom porto.
Caso o casco se parta, não faltarão mão para o concertar e evitar que este afunde.
Não é a vida como um barquinho destes?

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